Consequências e estratégias de convívio do Pensamento Acelerado.
Consequências e Estratégias de Convívio (gerenciamento) da Síndrome do Pensamento Acelerado.
Consequências (SPA):
- Envelhecimento precoce das emoções: insatisfação crônica. Toda vez que hiperaceleramos os pensamentos, a emoção perde em qualidade, estabilidade e profundidade.
- Retardamento da maturidade emocional: o Eu é incapaz de gerenciar minimamente os pensamentos, o processo de elaboração das experiências, que contêm perdas, decepções, derrotas, limites e, portanto, torna-se muito comprometido. O egocentrismo, o egoísmo, e o individualismo não são e nunca foram sinal de poder. São, sintomas de uma psique envelhecida e, ao mesmo tempo, infantil. A imaturidade emocional acompanha algumas necessidades neuróticas: de poder, de estar sempre certo, de não saber dar limites, de controlar os outros, de querer tudo rápido e de ser o centro das atenções sociais.
- Morte precoce do tempo emocional: o sistema social contraiu o tempo emocional. Estamos na era do fast-food emocional, engolimos nosso nutriente. Estamos viciados em atividades, viciados em informações, viciados em celulares, viciados em pensar e viciados em asfixiar o tempo.

- Desproteção emocional e desenvolvimento de transtornos psiquiátricos: uma pessoa aditada e hiperpensante reduz a habilidade de filtrar estímulos estressantes. Tem uma facilidade enorme de formar janelas killer. Sujeitos sem proteção emocional tem chance de desenvolver hipersensibilidade, preocupação exagerada com sua imagem social. Tem maior facilidade de intensificar a SPA e deflagrar ou desenvolver depressão, síndrome do pânico e doenças psicossomáticas.
- Comprometimento da criatividade: pensar excessivamente bloqueia a inventividade e a imaginação.
- Comprometimento do desempenho intelectual global: o estresse crônico da SPA pode dificultar a abertura das janelas da memória e a construção do raciocínio.
- Deterioração das relações sociais: mentes hiperacelerada tem tendência a ser impulsiva, a não pensar antes de reagir e a ter abaixo nível de paciência com filhos, amigos, cônjuge, colegas de trabalho.
- Dificuldade de trabalhar em equipe e cooperar socialmente. Dificuldade de expressar seus pensamentos, debater ideias, promover seus colegas, ser simpática ou empática.
Como conviver ou gerenciar a Síndrome do Pensamento Acelerado:

- Capacitar o Eu para ser autor da própria história. Capacitá-lo para ser gestor psíquico não é apenas vital para a desaceleração do pensamento; é também fundamental para promover uma emoção saudável e uma mente criativa. Gerenciar pensamentos, proteger a emoção, filtrar estímulos estressantes, olhar com os olhos dos outros, pensar com humanidade.
- Ser livre para pensar, mas não escravo dos pensamentos. Ser livre em nossa mente é libertar o imaginário, inovar, ousar e propor novas ideias. Ser escravo, ao contrário, é não ter defesa contra o pessimismo, o conformismo, a auto piedade, o autoabandono, a autopunição, o sentimento de culpa e a agitação emocional.
- Gerenciar sofrimento antecipatório: nosso Eu deve pensar no amanhã apenas para sonhar e desenvolver estratégias para superar desafios e dificuldades. Mas, infelizmente, muitos se assombram com o futuro. Sabotam sua qualidade de vida no presente.
- Fazer a higiene mental através da técnica do DCD (duvidar, criticar e decidir): criticar cada pensamento perturbador e cada emoção angustiante, bem como a passividade do EU, é nutrir a lucidez e a maturidade psíquica. A determinação é a fonte da disciplina, da autodeterminação, da capacidade de lutar pelas metas.
- Reciclar as falsas crenças: elas são mais poderosas que eventuais pensamentos e emoções angustiantes.
- Exemplos de falsas crenças: sentimento de incapacidade, de inferioridade, timidez, conformismo, necessidade neurótica de perfeição, dependência e ansiedade.
- Não ser uma máquina de trabalho: ser empreendedor é vital para ser um construtor de projetos, mas ser empreendedor em excesso é a melhor forma de destruir a própria saúde.
- Não ser uma máquina de informações: reciclar crenças e sentimentos de incapacidade através da técnica DCD.
- Não ser um traidor da qualidade de vida. Tenha uma mente livre, sonos saudáveis, finais de semana, férias e relaxamento. Cultive emoções saudáveis.
Ter coragem para velejar para dentro de nós mesmos, reconhecer nossas fragilidades, admitir nossas loucuras, corrigir nossas rotas e nos educar para sermos autores da nossa própria história, é acima de tudo, ter um caso de amor com a vida, conosco. Ninguém pode fazer essa tarefa por nós. Mas, podemos contar com a ajuda e o acompanhamento de um profissional da psicologia. O caminho é longo, nem sempre é fácil, por isso, estarmos acompanhados por alguém capacitado, que empaticamente te acolhe é um ótimo instrumento de ajuda.
“Numa existência brevíssima e complexa como a nossa, conquistar uma mente livre e segurança emocional faz toda a diferença...”
Dr. Augusto Cury, Ph.D.

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MSc. Estela Noronha
Psicóloga Clínica
CRP: 06/52562-9