O mal do século XXI: depressão. - Estela Psicóloga

Especialista em Terapia Comportamental e Cognitiva (USP-HU)

Especialista em Terapia de Casal e Família (Teoria Junguiana)

Especialista em Teoria Junguiana (Instituto Sedes Sapientiae - SP

Mestre Pela PUC-SP

Especialista em Constelações Familiares e Soluções Sistemicas (Instituto KOZINER - SP)
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Psico. Estela - Psicóloga Clínica - Mestre/PUC-SP
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O mal do século XXI: depressão.

O mal do século 21: depressão.
Geralmente, a pessoa que sofre desse mal percebe que não está bem, mas não consegue reconhecer o motivo. Ou então, não sabe distinguir se o que está sentido é tristeza ou confunde esse sentimento como traços de personalidade.
Depressão não é fraqueza, nem de loucura, tampouco frescura, muito menos preguiça. Absolutamente melhora apenas com a força de vontade ou palavras motivacionais ou consoladoras do gênero: "Ah, levante-se, tem gente com problemas muito piores que o seu".  Não escolhe raça, nem classe social. Atinge milhões de pessoas (adultos e crianças), no mundo inteiro. A depressão é uma doença. Uma doença predominantemente da vida moderna, que causa prejuízos significativos de ordem emocional, social e econômica e, na qual, a autoestima é amplamente atingida.

Diferença entre a tristeza e a depressão:
A diferença basicamente está na persistência e na durabilidade dos sintomas. É natural sentirmos tristeza quando perdemos alguém querido, em momentos de luto, quando somos frustrados no âmbito pessoal e profissional, ou mesmo diante de uma notícia inesperada e ruim. Não existe nada de errado com esse sentir, ao contrário.
São momentos de recolhimentos e de reflexões necessários para reestruturação e retomada da vida. Até mesmo para rever valores e metas pessoais. Faz parte do viver.

A diferença fundamental é que na depressão a retomada da vida não acontece. A tristeza se intensifica, perdura e é acompanhada pela perda de prazer no mais amplo sentido. Englobam sintomas cognitivos tais como: alterações de memória e concentração. Alterações de funções vitais como: o sono, o apetite e a libido. Viver torna-se pesaroso e a execução das tarefas antes fáceis se tornam muito difíceis, pois não há motivação. A ideia de morte e suicido pode acontecer.

Depressão é uma doença? Uma fraqueza ou um sinal de loucura?
Depressão no século XXI
A depressão é uma doença mental, psiquiátrica, da chave dos Transtornos de Humor (afetivos), cuja perturbação fundamental é uma alteração no estado de ânimo ou do afeto, no sentido de uma depressão (com ou sem ansiedade associada), ou de uma elação. Mas, não se assuste como essa terminologia. Antes de qualquer temor, pare e relembre. Provavelmente tudo o que você sabe a respeito da depressão é baseado num pré-conceito vazio de informações consistentes, que levam a um julgamento de valor cheio de vieses errôneos e preconceituosos.
É importante entender que o transtorno depressivo é uma doença como outra qualquer. Muito provavelmente quem sofre de alguma cardiopatia, de diabetes ou pressão alta, para citar algumas dentre várias patologias, não expressam vergonha em se declarar portadores desses males. E por quê? Porque essas doenças não foram equivocadamente associadas como sinal de fraqueza, nem falha de caráter, ou muito menos, como um traço de personalidade “de gente maluca”, como acontece com a depressão. Em outras palavras, se uma pessoa sofrer de infarto porque trabalhou 60 horas por semana, sob enorme estresse contingencial, talvez até seja visto como um predicativo de empenho e dedicação. Mas, se a pessoa desenvolver sintomas de depressão pelos mesmos motivos pode ser visto como “coisa de gente franca”. Quanta informação equivocada. Saiba que: “Ter um transtorno mental é uma somatória de predisposições genéticas, alterações clínicas e ambientais ao longo da infância, eventos estressores atuais ou prévios, além das alterações químicas cerebrais”, explica Marco Antônio Abud Torquato Junior, psiquiatra do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP (Ipq/HCFMUSP) e do Hospital Universitário da USP. Essas alterações químicas cerebrais estão relacionadas aos neurotransmissores como a serotonina, a noradrenalina, a endorfina e em menor proporção a dopamina. São hormonas, uma  substancia química que, transportadas pelo sangue, fazem comunicação com as outras celulas. Esses neurotransmissores são conhecidos popularmente como os hormônios do prazer, do bem estar e da recompensa.

Diante de fortes eventos estressores emocionais e físicos, o indivíduo pode desenvolver quaisquer doenças psicossomáticas, inclusive a depressão. Em boa parte dos casos, há uma somatória da sintomatologia de várias doenças.

Olhe para você, perceba o seu corpo. O corpo fala. Ele denuncia o estado da sua psique, ou melhor, da sua alma. Não pense que com um comprimido tudo irá passar. Vai melhorar, mas a causa do seu sofrimento continuará lá, martelando em sua cabeça, machucando o seu coração. Corpo e mente trabalham juntos. Quando uma parte é negligenciada, a outra parte também sofre. Procure ajuda: dos médicos para os males do corpo e dos psiquiátras se o quadro for significativamente relevante. Mas, procure também um psicólogo, porque esse profissional te auxiliará a devolver a autonomia psíquica e emocional. Ele está preparado para detectar os seus conflitos e a desenrolar, junto com você, o emaranhado de emoções e problemas que tomou conta de sua vida. Junto deste profissional da psicologia, você vai reintegrar as partes, antes fragmentadas e que provavelmente te levaram a desenvolver a depressão.


Marque uma consulta, terei o maior prazer em ouví-lo (a) e esclarecer as dúvidas pertinentes ao seu processo de cura terapeutica.

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MSc. Estela Noronha
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