O que ele faz na internet? - Estela Psicóloga

Especialista em Terapia Comportamental e Cognitiva (USP-HU)

Especialista em Terapia de Casal e Família (Teoria Junguiana)

Especialista em Teoria Junguiana (Instituto Sedes Sapientiae - SP

Mestre Pela PUC-SP

Especialista em Constelações Familiares e Soluções Sistemicas (Instituto KOZINER - SP)
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Psico. Estela - Psicóloga Clínica - Mestre/PUC-SP
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O que ele faz na internet?


O que ele faz na internet?



Mulheres espiãs - É correto monitorar o que ele faz na internet?


Entrevista cedida pela psicóloga Estela Noronha para Jornalistas de “Nós mulheres”.

O que ele faz na internet?
Quando e como devemos monitorar nosso amor pela internet?
Estela: Na verdade, não deveríamos monitorar o nosso amor pela internet, uma vez que, no relacionamento deve haver cumplicidade, confiança e respeito.

O limite do que é permitido ou não dentro de uma relação deve ser conversado. O monitoramento é uma quebra de contrato, previamente estabelecido pelas partes.

- É certo monitorarmos até que ponto
Estela: como disse acima, não é certo. Todos têm direito à privacidade. O monitoramento funcionará como uma espécie de censura. A pergunta é: você gostaria de ser monitorada? Mesmo que sua resposta seja, “eu não ligo”, será uma opção sua, mas pode não ser a do outro. Precisamos lembrar que de fato, a privacidade na internet é débil por natureza. A rede ainda não oferece segurança suficiente, por definição. Estamos permanentemente expostos ao alheio.

Por uma questão metodológica e conceitual das plataformas eletrônicas de dados, por exemplo, a invasão por sites, caixas postais, endereços eletrônicos por hackers, crakers, lammers, etc. são uma constância de espionagem não
autorizadas. Então, esta questão passa a ser muito mais cultural (portanto humana), do que protocolar (enquanto técnica).

Quando notamos que passamos do limite?
Estela: Quando invadimos o espaço do outro e quando temos ideia fixa de vigia-lo a ponto de atrapalhar a sua rotina. Quando desconfiamos de toda e qualquer amizade da nossa outra parte em nas redes sociais, por exemplo.

Intimamente, a pessoa sabe que está fazendo algo que talvez não devesse, mas sempre tem desculpas ótimas para justificar suas atitudes.

- Como identificar algo errado com o namorado nas redes sociais?
Estela: Ele troca você pelo bate-papo on-line? Desconfie! Não quer dizer que ele está de traindo, mas está achando a internet mais interessante que você.

- “Ex” e amigas postarem no Facebook do cara, é normal o ciúme?
Estela: vamos pensar no nome REDE SOCIAL, rede de relacionamentos. O que procuramos nesses lugares, entre outras coisas é reencontrar pessoas e sociabilizar-se. Portanto, não há nada errado “ex” e amigas postarem mensagem. Evidentemente, mensagens de cunho amoroso, com intenções definidas para o campo amoroso, não é bom. Nesse caso e somente nesse caso, o ciúme é normal. Nada que uma “boa conversa” (porque toda conversa é boa), resolva!
- Quando a mulher pode cobrar um posicionamento e mudança do parceiro nas redes sociais?
Estela: quando ele passa muito tempo em frente ao computador, preterindo você, os interesses familiares e profissionais.

- É correto ter a senha de todas as contas do parceiro na internet?
Estela: quem não deve, não teme, não é assim? Mas, novamente, monitoramento, neste caso poderá se configurar em uma espécie de censura. Você gostaria que lessem uma carta pessoal, de um amigo direcionado a você? Gostaria que mexessem na sua bolsa, ou ouvissem sua conversa pela extensão de uma linha telefônica analógica ou digital?

- Há algum tipo de tratamento quando é notado a obsessão contínua pela olhada no perfil dele na internet?
Estela: a palavra obsessão deriva do termo latim “obsessio”, que quer dizer: assédio. A obsessão tem um carácter compulsivo e acaba por adquirir uma condição penosa e angustiante para quem sofre da mesma e por quem é atingido por ela. Pode, em muitas vezes levar aos estremecimentos relacionais. O tratamento psicológico é importante quando as obsessões e as compulsões se tornam crónicas. Num quadro mais grave, podem se transformar em TOC: transtorno obsessivo-compulsivo.


Marque uma consulta, terei o maior prazer em ouví-lo (a) e esclarecer as dúvidas pertinentes ao seu processo de cura terapeutica.

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MSc. Estela Noronha
Psicóloga Clínica
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