Depressão: sintomas e causas. - Estela Psicóloga

Especialista em Terapia Comportamental e Cognitiva (USP-HU)

Especialista em Terapia de Casal e Família (Teoria Junguiana)

Especialista em Teoria Junguiana (Instituto Sedes Sapientiae - SP

Mestre Pela PUC-SP

Especialista em Constelações Familiares e Soluções Sistemicas (Instituto KOZINER - SP)
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Psico. Estela - Psicóloga Clínica - Mestre/PUC-SP
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Depressão: sintomas e causas.

Sintomas e causas da depressão.
A depressão elicia vários sintomas significativos, que variam de pessoa para pessoa e na intensidade. Ao ler os sintômas abaixo, muito provavelmente, você reconhecerá vários deles. Não se assuste. Em determinados momentos em nossas vidas, somos tomados por alguns sentimentos abaixo descritos.

A tristeza, o desanimo, a falta de perspectiva passam por nossas vidas, assim como passam, a alegria, a esperança e a garra da conquista. Tudo certo, faz parte do cotidiano, não há nada de errado nisso.
A diferença fundamental entre tristeza ou qualquer outro sentimento e a depressão, está na intensidade e durabilidade dos sintomas que serão descritos. A retomada da vida não acontece para os que se encontram deprimidos. A tristeza se intensifica, perdura e é acompanhado pelo desprazer no mais amplo sentido.

O número e a gravidade dos sintomas permitem determinar três graus de um episódio depressivo: leve, moderado e grave.

Sendo os sintomas de depressão:

  • Leve: estão presentes ao menos dois ou três dos sintomas citados abaixo. A pessoa usualmente sofre com a sintomatologia, mas será capaz de desempenhar a maior parte das atividades.
  • Moderado: Geralmente estão presentes quatro ou mais dos sintomas citados abaixo, mas a pessoa aparentemente tem muita dificuldade para continuar a desempenhar as atividades de rotina.

Sintomatologia da depressão
  • Graves: Episódio depressivo nos quais vários dos sintomas são marcantes e angustiantes. Tipicamente permeia a mente depressiva grave, a perda da autoestima e sentimentos de desvalia ou culpa. As ideias e os atos suicidas são comuns e observa-se em geral uma série de sintomas “somáticos”.

Sintomas de depressão que o indivíduou pode desenvolver:

  • Humor depressivo, melancólico ou tristonho. Tudo parece ter um tom de cinza.
  • Irritabilidade e agressividade. Ignorados por muitos, pois terceiros julgam que o depressivo é apenas uma pessoa que chora e se tranca no quarto. Estes sintomas aparecem com maior frequencia do que as pessoas comumente supõe.
  • Apatia ou indiferença, desânimo, falta de motivação e energia. A pessoa deprimida sente cansaço excessivo: tudo é muito pesado e difícil. Sente dificuldades em tomar decisões. Há um sentimento muito forte de que o que é desejado ou pretendido é inalcançável. Há uma dificuldade de interpretar o mundo à sua volta, bem como, acionar mecanismos de defesa que permitam evitar pensamentos corrosivos. Há perda dos objetivos, dos ideiais e por fim, do amor próprio.
  • O quadro de fadiga crônica e de falta de tônus leva a diminuição das atividades físicas, ao baixo rendimento no trabalho ou na escola, havendo pouca ou nenhuma coisa que lhe desperte o interesse.
  • Sintomas cognitivos: alterações/dificuldade de memória, dificuldade de concentração e “cansaço mental”. Dependendo do grau dos sintomas podem ocorrer confusão metal, dificuldade de articulação do pensamento ou das palavras.
  • Retardamento ou agitação psicomotora: em determinadas situações, aparecem quadros de agitação psicomotora com inquietação, irritabilidade e comportamento hostil e agressivo.
Imagem de uma pessoa depressiva
  • Alteração no sono: geralmente acompanhadas de dores crônicas de cabeça e distúrbios gastrintestinais. A falta de sono adequado leva o sujeito depressivo a estados de sonolência permanente e contruibuem para alimentar ainda mais, a apatia, a fadiga e a lentificação motora e dos pensamentos.

  • Dores e problemas físicos geralmente não justificados por outras condições médicas, como erupções cultâneas, dores pelo corpo, principalmente nas costas. Pressão no peito.

  • Alteração do apetite. Em algumas situações, o depressivo até se nega a comer. Entretanto, também é frequente um aumento exagerado em comer, quando a pessoa além da depressão, também sofre de ansiedade. Nestes casos o indivíduo fica a comer e a bebericar sem parar. Come por compulsão.

  • Diminuição da libido. A indiferança e o abatimento promovem uma perda do interesse e da sarisfação sexual, que geralmente vem companhada da perda de esperança em relação ao futuro, às pessoas e tudo que o cerca.

  • Tendência ao isolamento tanto social quanto familiar, por ter receio de ser julgado como fraco, de carater duvidoso ou louco. Relacionar-se demanda energia, o que uma pessoa neste estado não possui. O isolamento também pode ser decorrente da perda de parte da identidade e do interesse pelas outras pessoas, mesmo aquelas que lhe são caras e importantes. Não poder contar com a ajuda do núcleo familiar agrava, sem dúvida, a doença e seus sintomas.

  • Ansiedade, sentimento de medo, insegurança, desespero e vazio. Sensações de que nada vai dar certo por mais se que tente. O mundo é muito grande.

  • Pessimismo, ideia de culpa, baixa autoestima, falta de sentimento na vida e inutilidade. Causado pela perda da autoconfiança, leva o indivíduo a um estado de autodepreciação. O sentimento de culpa é um estado doloroso, no qual a pessoa se vê como infratora de alguma norma ou regra, manifestando, por vezes, de maneira hostil ou agressiva. A pessoa se sente “um fracosso ambulante” de duas pernas e sem cérebro.

  • Ideias de morte e de suicídio. As vezes (estou colocando na condicional), a ideia da morte é apenas uma idéia. Não significa que a pessoa vá atentar contra a sua vida. O pensar na morte ou no planejamento do seu suicído significa um escape psicológico para uma situação difícil, de grande sofrimento e que lhe parece sem saída, naquele momento. É uma vontade, mas não uma determinação. No entato, alterações importantes da personalidade e do comportamento, associado a tristeza, a desesperança, a agressividade, a sensação de pânico são sinais relevantes que algo não vai bem. São indicativos do risco de suícidio e devem sofrer inervenções imediatas e consistentes. Tanto do ponto de vista psicoterápico como farmacológico. Segundo a ABRATA (Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtorno Afetivo), estima-se que 15% dos portadores de depressão tentem o suicídio.

A depressão comumente está alicerçada por uma tristeza profunda, enquanto que a ansiedade (tema frequentemente confundido com este), está ancorada no medo, salvo melhor juízo.
Imagem de depressiva aguda
Apenas com o uso de medição, não há eficácia que garanta no médio e longo prazo, melhoras significativas dessa síndrome. Existe a necessidade da adoção de uma dinâmica de vida diferente, daquela que o sujeito que está depressivo está inserido. Em função dessas complexidades, o acompanhamento multidiciplinar especializado (médico/psicológico), se faz impresncindível para o estabelecimeto das novas condiçoes de vida dos pacientes.
A multidisciplinaridade de recursos técnicos especializado é o recurso indicado nos casos de depressão, em função da complexidade dos males psíquicos que a permeam e que são característicos da nossa sociedade tecnológica. É de fato, uma tendência que caracteriza os nossos tempos.

Como você pôde notar são muitos os sintômas associados a esta doença. Caso você tenha se identificado com alguns dos sintômas acima por um tempo prolongado, está na hora de procurar uma ajuda psicoterapica. Dependendo da gravidade, um auxilio farmacológico também.
O papel do psicólogo é auxiliá-lo a encontrar e identificar os complexos que alimentam essa dor, que consomem a sua energia e paralisam a sua vida. Esse é o profissional que vai ajuda-lo (a) a combater o(s) comportamento(s) problema(s) e aumentar a frequência de comportamentos adequados ao contexto.


Porque entender cada pensamento perturbador, cada emoção angustiante, bem como a paralisia do Eu, ou seja, do Ego é nutrir a lucidez e a maturidade psíquica, levando a uma nova condição emocional e social. Isso você pode conseguir com um bom profissional em psicologia.


Marque uma consulta, terei o maior prazer em ouví-lo (a) e esclarecer as dúvidas pertinentes ao seu processo de cura terapeutica.


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MSc. Estela Noronha
Psicóloga Clínica
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